"O Espaço...a fronteira final. Estas são as viagens da nave estelar Enterprise, em sua missão de cinco anos para a exploração de novos mundos, para pesquisar novas vidas, novas civilizações, audaciosamente indo onde nenhum homem jamais esteve."
Sempre torci o nariz para Jornada nas Estrelas (Star Trek). Talvez não simpatiza com a série por achar uma cópia barata de Guerra nas Estrelas (Star Wars). Mal sabia eu que as aventuras da nave USS Enterprise são anteriores a saga espacial de George Lucas. Mas a confusão entre as duas franquias naquele tempo, pré-internet era tão comum - pelo menos aqui no Brasil -, que muita gente tinha a mesma impressão. Mas eis que J.J. Abrams (criador de Lost) resolve fazer um filmão da série e, como meio mundo, resolvi assistir. Não deu outra. A curiosidade em conhecer o material original, começou quando acabou a sessão do filme, e resolvi ir atrás.
O Início
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O primeiro Capitão da Enterprise: Christopher Pike |
O primeiro piloto da série, "The Cage", que trazia Jeffrey Hunter como o Capitão Christopher Pike e uma tripulação bem diferente da que ficamos conhecendo, foi rejeitado pela Emissora NBC, que gostou do conceito apresentado pela série e encomendou outro piloto. Assim, em 1966 estreou Star Trek: The Original Series, que teve três temporadas e não foi um grande sucesso. Depois da série cancelada, as reprises começaram a bombar em audiência, tornando a série um cult, e a emissora resolveu dar outra chance a USS Enterprise, e outras tripulações e derivados surgiram, virando uma grande franquia, com várias produções para a tv e para o cinema.
Star Trek: The Original Series
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Spock, Capitão Kirk e o Dr. McCoy |
Tripulação: William Shatner como o Capitão James T. Kirk, Leonard Nimoy como Spock, DeForest Kelley como Dr. Leonard McCoy, James Doohan como Montgomery Scott, Nichelle Nichols como Uhura, George Takei como Hikaru Sulu e Walter Koenig como Pavel Chekov.
Impressões sobre a Série
Bom, ainda não acabei a primeira temporada mas até agora estou gostando muito. É pura ficção científica, com roteiros até profundos para a época e soluções bem criativas, como o teletransporte, os comunicadores de bolso e os phasers. Tudo bem que os efeitos são toscos até para a época, (porque a produção da série não tinha tanta grana assim), os cenários parecem do Chapolin Colorado, mas se nota que tem um conceito bacana por trás daquela galhofa toda, uma essência original de aventura, que foi fundamental para a construção da Ficção Científica como o gênero que é hoje.
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Capitão Kirk vai pegar mais uma? |
Sem contar o apelo sexual. Do uniforme curtíssimo da tripulação feminina aos temas abordados pelos episódios, Star Trek exala uma sexualidade impressionante para uma série SciFi. Claro, William Shatner contribui bastante para isso. Aliás, me incomodou no começo a troca do Capitão Pike pelo Capitão Kirk, mas agora acostumei ao ponto de dizer, que prefiro este elenco ao do piloto original.
Se você também tem preconceito com a série, vai por mim: dê uma chance a Star Trek e poderá se surpreender. Difícil não gostar do clima de aventura rumo ao desconhecido da série.
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Kirk e seu Phaser |
Breve mais posts sobre a série...
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