Quando amigos se mostram não tão amigos assim e aparentes inimigos se revelam possíveis aliados, como saber em quem confiar?
Torrando todo meu espanhol de uma só vez, arrisquei assistir o episódio com muito hola e bien, já que a legenda brazuca anda demorando quase uma semana para sair, e eu não consigo esperar para assistir ao episódio tanto tempo assim...
Com uma temporada de estréia impecável até aqui, Rubicon mantém o padrão de qualidade já visto nos outros episódios, e sutilmente começa a descortinar a trama. A ironia é que a série foi muito eficaz em criar o clima de paranóia e desconfiança, atingindo também o espectador, que nessas alturas do campeonato, não confia em mais ninguém. Então quando Ingram se mostra aparentemente preocupado com a segurança de Will, é impossível não ficar com o pé atrás.
Enquanto descobrimos que Ingram pode estar mesmo querendo ajudar, Will descobre que Maggie é na verdade uma espiã, contratada por Ingram exclusivamente para ficar de olho nele. Mas a apaixonada secretária nunca entregou nada do chefe, pelo contrário, por vezes até o protegeu, e mesmo assim Will a demite do cargo, quando Ingram revela a verdade.
Nessas idas e vindas de aliados, o único que se mostra confiável é o analista aposentado Ed. Como são boas as cenas dele com Will. Ed parece ser do tipo que sabe segredos que podem mudar sua vida, mas prefere não compartilhá-los, para não o preocupar. Então mesmo achando que Ed sabe mais do que fala, e pode estar mais metido na investigação da conspiração do que aparenta, por sua ligação com David - posso quebrar a cara -, mas confio nele. Já Ingram, ainda desconfio das suas intenções e reais objetivos.
No Instituto, todos são submetidos a um exame toxicológico e Tanya se mostra preocupada. Como confessou no episódio passado, ao passar pelo detector de mentiras, a moça curte uns barbitúricos. Vida Loka, mano! Prestes a ir para balada, ela e Miles são escalados para um trabalho de campo fora do país, onde um suspeito está sendo interrogado, ou melhor, torturado. Da teoria à prática, Miles e Tanya assistem de camarote as consequências nada agradáveis que suas deduções e análises feitas confortavelmente na suas salas limpas e seguras, regadas a café e Donuts, provocam no mundo real. Ali o buraco é mais embaixo e a situação os deixa em frangalhos. Adicione aí a abstinência de Tanya e a impaciência de Miles e eles mereceriam férias ao voltar ao API. Mas que nada. Apesar do trabalho bem feito, elogiado inclusive pelo chefão do Instituto, Spangler, Tanya é chamada a sala do chefe porque seu exame toxicológico deu positivo. Spangler prefere não demiti-la, afinal, ela não é a primeira funcionária da Inteligência Americana com problemas com drogas. Em vez disso, propõe sua entrada em um programa que ajudará na desintoxicação. Resta saber se é isso que a baladeira que chega de ressaca quase todos os dias no trabalho, quer mesmo...
No núcleo dos velhinhos conspiratórios (que inclui o chefe do API, Spangler), James protege Katherine, quando diz aos outros que ela já seguiu em frente. Que nada, ela está cada vez mais desconfiada que existe algo por trás da morte do marido. James, manda a foto antiga dos meninos sujos para a madame e desenha atrás um trevo de quadros folhas. Impossível por hora saber o significado do recado, mas estamos chegando perto.
Tomara que a legenda saia mais rapidim daqui para a frente. Sem pressão legenders, mas Rubicon merece. Se bem que, por acaso, no próximo episódio a primeira legenda a sair for em aramaico eu assistirei mesmo assim.
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