Persons Unknown não colabora para amenizar a desconfiança em torno de si. Pelo contrário, depois dos personagens encontrarem a "luz" no episódio anterior, agora foi a vez deles acharem construções encravadas no solo e de caixas serem jogadas do céu. Qualquer semelhança com Lost já não pode mais ser encarada como mera coincidência, e sim como um sinal, de que a qualquer momento o caldo pode entornar, correndo o perigo de se tornar uma série risível, assim como aconteceu com Flashforward.Com SPOILERS para quem não assistiu ao episódioEste post também está no Seriadores Anônimos
Depois de passarem uma semana cavando um túnel (que parecia mais uma ampla sala), em mais uma tentativa de fugir da cidade, desta vez pelo subsolo, o grupo esbarra em uma barreira de aço que libera um gás tóxico que os impede de seguir adiante. Frustrados e cada vez mais incorfomados com a situação, o grupo chega a conclusão de que se não conseguem sair , a única solução é atrair o socorro até a cidadezinha. Para isso, planejam fazer uma fogueira, esperançosos que a fumaça chame a atenção de alguém. Acontece que tudo na cidade parece ter sido revestido com algum retardador de incêndio e nada pega fogo. Díficil de acreditar que todo o papel na cidade foi impermeabilizado (papel higiênico também?), mas...neste mesmo instante um helicóptero sobrevoa a cidade e joga uma caixa com mantimentos Dharma. Mentira, claro! Dentro da caixa jogada pelo helicóptero há três máscaras de gás. Sim, vai acontecer uma purgação (tá, vou tentar maneirar) e só três pessoas irão sobreviver, o que gera uma discussão inflamada, mas inevitável sobre quem merece ficar com as mascaras, que acabam ficando com Moira, Charlie e Tori.
Enquanto anda pela cidade, Janet, talvez a mais desesperada em sair, por causa da filha, ouve uma barulho em uma loja e vai investigar. É o executivo Charlie (que sufocou a mulher moribunda até a morte) procurando bebidas. A porta do depósito da loja se fecha e Janet e Charlie ficam presos nela. Após soar um alarme o gás é liberado na sala e Charlie apavorado tem dificuldade em por a máscara. Quando Janet está quase desmaiando a porta é destrava e os dois saem da sala ilesos.
No hall do hotel, as portas se trancam automaticamente e o gás é novamente liberado. Em pânico, as pessoas brigam pelas mascaras e as consequências só não são piores porque descobre-se que o gás não é tóxico e os confrontos, cessam. Pórem um gás venenoso é liberado dentro das três mascaras e quem na verdade pensava que estava salvo era quem corria perigo. Com dificuldade Janet consegue abrir as três mascaras evitando o pior. Ou o melhor, porque confesso que estou torcendo para alguém morrer.
Fora da cidade fake, descobrimos que o jornalista que investiga o sumiço de Janet é na verdade seu ex-marido e pai de sua filha. E daí? Continua desinteressante essa parte, para não dizer dispensável.
Mas não é só esse o ponto negativo, o desenvolvimento das personagens continua raso.
A boa notícia é que apesar disso, a cada episódio que passa, simpatizo mais com a paciente psiquiátrica Moira, que aliás, entende de tudo, já percebeu? Mas isso não quer dizer que vou sofrer se ela morrer. Também não é para tanto.

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