8 de janeiro de 2012

CRÍTICA: Lanterna Verde - Cavaleiros Esmeralda

Se você se decepcionou com o filme em live-action do herói da DC, Lanterna Verde, deve assistir Cavaleiros Esmeralda (Green Lantern: Emerald Knights, 2011), animação competente que explora de forma mais abrangente o rico universo dos Lanternas Verdes. Diferentemente do filme, o foco aqui não é em Hal Jordan e sim nas histórias de vários membros famosos da Tropa dos Lanternas, como Avra, primeiro Lanterna que manifestou um construto, passando por Kilowog, o treinador de membros da Tropa (casca grossa mas com bom coração), sem esquecer de Mogo, o planeta Lanterna Verde, criado por Alan Moorre Abin Sur, o bravo guerreiro antecessor de Hal Jordan, que passou seu anel para o terráqueo. 



Na animação, Hal Jordan conta para a Lanterna Verde novata Arísia histórias de superação e força de vontade de vários membros da Tropa que conseguiram vencer o medo e viraram verdadeiras lendas, enquanto esperam pela batalha com Krona, um antigo inimigo da Tropa. A animação consegue costurar de forma satisfatória várias histórias assinadas por aclamados escritores (como Geoff Johns, Alan Burnett e Alan Moore) ao plot principal. 


Com traços refinados e animação fluida, características presentes em todas as animações da DC, o desenho animado consegue bastante êxito em explorar os personagens secundários da mitologia do herói espacial Hal Jordan e serviria para preparar o público para o "grande" filme em live-action. A encomenda saiu melhor que o esperado, e a animação ficou anos-luz melhor que o filme irregular que introduziu o herói nos Cinemas. E o melhor de tudo: aqui não tem Ryan Reynolds


“No dia mais claro, na noite mais densa, O mal sucumbirá ante a minha presença. Todo aquele que venera o mal há de penar, Quando o poder do Lanterna Verde enfrentar!”


Nota: 8,5

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