A mais nova brincadeira de Michael Bay...
Quem vai assistir Transformers - O Lado Oculto da Lua, já sabe o que esperar. E Michael Bay não desaponta. Entrega exatamente o que a platéia espera: carros maravilhosos, cenas abarrotadas de efeitos visuais, e mulheres gostosas. Ah, e o humor esquizofrênico de Shia Labeouf.
Longe de ser o samba do crioulo doido que foi Transformers 2, esse pelo menos tem uma trama e algumas boas sacadas que renderiam mais nas mãos de outro diretor, um que estivesse mais interessado em contar uma boa história, e não usá-la como desculpa para criar sequências de ação mirabolantes e destruir meio mundo, com baixo índice de mortalidade. Mas como disse acima, você já esperava tudo isso, então ok.
Michael Bay não decepciona na hora de usar seu novo brinquedinho, o 3D, e seu primeiro filme usando essa tecnologia, aumenta bastante o impacto dos robôs alienígenas em cena, deixando tudo mais grandioso. Com uma câmera muito mais contida e aberta, as cenas de lutas entre os Autobots e Decepticons ficam mais fáceis de se acompanhar. É claro, os closes - onde não consegue-se identificar se é uma perna ou braço na tela - continuam presentes, mas dessa vez não comprometem a brincadeira.
Assim, rapidinho...
O filme é longo demais. Não tem porque um filme vazio ser tão longo. Dá pra limar várias partes inúteis, como a participação dos pais do Sam, e de outros personagens, como o feito por John Malkovich, que arrastam a trama, não servem para nada e só deixam tudo mais enfadonho. Dá para tirar brincando uns 40 minutos do filme...
Não tem mais espaço para os humanos nos filmes dos robôs gigantes. Shia Labeouf prova que não serve pra nada na franquia e a trama até brinca com isso, já que a platéia quer mesmo é ver robôs se pegando com robôs. Mas espera aí: Transformers é sobre a interação entre humanos e robôs alienígenas! Mas isso pouco acontece no filme, o que e diminui a emoção tão presente no primeiro filme. Resumindo: vira só pirotecnia.
Rosie Huntington-Whiteley é linda, mas não tem o carisma e a sensualidade da Megan Fox. Fato.
A premissa da trama mostrando que a corrida espacial só aconteceu porque caiu uma nave alienígena na Lua é interessante, mas como é mal explorada, não rende muito. No fim fica parecendo só propaganda da Nasa, dos astronautas e do governo americano.
Se você ainda se impressiona com efeitos especiais, que na minha opinião é o mínimo que se espera de uma produção deste porte hoje em dia, vá ver o filme. Caso contrário, passe batido, como no anterior.
Nota: 5,5
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