28 de março de 2011

CINEMA: The Warrior´s Way


Ainda sem previsão de estréia no Brasil, conferi o filme este fim de semana na versão DvdRip que meu amigo Paul Torrent me enviou, via correio e achei sensacional. Boas lutas, bem humorado e com muito estilo, o filme do diretor e roteirista Sngmoo Lee, acerta em cheio ao misturar artes marciais com o Velho Oeste Americano. 


Na trama, uma espécie de lenda oriental, o assassino Yang (Dong-gun Jang) é obrigado a fugir do seu país e buscar refúgio na América, em pleno Velho Oeste, depois de trair seu clã e poupar a vida do ultimo integrante do clã rival: um bebezinho, April. Não tem como não simpatizar com o bebê e a relação dela com o guerreiro acaba rendendo bons momentos ao filme.

Yang (Dong-gun Jang) o guerreiro que traiu seu clã para salvar um bebê
É claro, não tarda e o clã de Yang encontra seu rastro e chega no Velho Oeste para acabar com a paz do guerreiro e com a trupe de um circo, que acabam tornando-se amigos do assassino. Ron (Geoffrey Rush) é um ex-assaltante que vive bêbado e acaba ajudando Yang a defender a cidadezinha no meio do nada. Kate Bosworth vive Lynn, uma jovem que quer vingar sua família morta pelo bandidão local e acaba tornando-se interesse romântico do guerreiro oriental. 

Lynn (Kate Bosworth) o interesse romântico desnecessário
Daí a primeira barriga do filme: a relação dos dois deixa o filme  com o meio arrastado, com cenas desnecessárias e muito lenga-lenga romântico. Talvez se o roteiro tivesse investido mais no treinamento da garota, essa parte teria sido mais divertida. Aliás, que treinamento mais curto, não? Quer disser que é só fechar os olhos, e não tem como errar? Como assim? Faltou desenvolver melhor essa parte. Outra parte que poderia ter sido mais explorada era a relação do guerreiro com April, o bebê com um carisma absurdo e potencial para elevar a diversão do filme ao máximo. Afinal, não era tudo por causa dela? Sem contar que o final, faz desmerecer as cenas românticas - agora comprovadas -, descartáveis no filme.

Ron (Geoffrey Rush) treinando sua mira
A Trilha Sonora que mistura temas do Velho Oeste com sons orientais ajuda a pontuar os bons momentos de paz no filme e acentuam a hora da pancadaria, muito bem coreografada, diga-se de passagem. Os cenários em cromaqui (ou chroma key, como preferir) segue a linha do filme 300 do diretor Zack Snyder e assim como 300, não economiza no sangue digital, estilizando cada golpe, cada pulo, numa estética que pelo menos para mim, está longe de cansar, e desde que feita da forma correta, ainda rende bons momentos. No mais, o filme é pura diversão. Entretenimento pelo entretenimento, sem a pretensão de ser mais do que é, como muitos filmes hoje em dia...

Trailer



Recomendo (Nota 8 de 10)




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