Delírio visual de Zack Snyder fica só na mistureba de conceitos e não empolga.
As minhas expectativas para com o filme não poderiam ser maiores, afinal, misturar Zack Snyder, dragões, nazistas, robôs, samurais e mulheres em trajes sumários, teoricamente não teria como dar errado. Mas deu. O plot do filme, uma idéia bem interessante até, vira mera desculpa para o diretor misturar o que há de melhor na cultura pop, embalando tudo com uma trilha sonora boa e barulhenta o bastante para esconder um filme sem ritmo e enfadonho, mas principalmente o óbvio: a dificuldade do diretor em contar uma história.
A direção de arte inspirada e a fotografia estilosa, marcas registradas do diretor, estão presentes no filme, mas as cenas mirabolantes de ação e a câmera lenta já não garantem a diversão. É preciso mais que isso. E Zack Snyder falha nessa parte. A trama fica diluída em cenas fetichistas e diálogos pretensiosos e vazios, que tentam deixar o filme mais inteligente do que ele realmente é. E o que era para ser simples, acaba virando uma confusão, não só na mente da protagonista, mas fora dela. Como deve ser na mente do próprio diretor.
...de repente deu um medo do novo Superman...
...de repente deu um medo do novo Superman...
...quem sabe continua, em outro post, sei lá...
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