31 de agosto de 2010

Persons Unknown 1x12x13: Series Finale*


Persons Unknown chega ao fim e o gosto amargo na boca é inevitável. Fora as questões não respondidas (que são muitas), fica a sensação que a trama poderia ter rendido mais, porém algo deu errado. Ou tudo deu errado, já que elenco e produção nunca pareceram em sintonia. Não espere uma grande explicação sobre as motivações que levam o Programa a raptar pessoas e confiná-las em uma falsa cidade. Na verdade essa resposta acabou diluída ao longo dos episódios anteriores e sequer voltou a ser mencionada no episódio final. 

Entre fugas e perseguições, Persons Unknown acabou no mesmo lugar que começou. Só avançou um level...

Cinco episódios. Nem mais, nem menos. Daria para contar a trama de Persons Unknown em 5 episódios: um para o Piloto, apresentando personagens e a situação de confinamento; Dois episódios para desenvolver a trama, com o grupo tentando (em vão) fugir da cidade-fake; Mais um, para mostrar a cidade fora de controle e outro para mostrar a retaliação do Programa e a conclusão da trama. Lime totalmente da história as investigações do jornalista, que no fim (eu já sabia) não serviram para nada, e só atrapalharam o ritmo dos episódios. Em cinco episódios, a série teria sido mais eficiente e talvez o saldo final não fosse tão negativo.

Depois da diretora autorizar o uso do cartão vermelho, seis sacos de guardar cadáveres são encontrados pelo grupo, o que leva-os a deduzir que apenas um participante sairá vivo da cidade. O Programa espera que eles façam o trabalho sujo - e um mate o outro -, até que sobre apenas um deles. Pouco a pouco, os participantes vão morrendo em situações mal elaboradas, e mesmo assim eu aqui feliz, afinal, eram mortes galhofas é verdade, mas pelo menos alguém estava morrendo na série! Mas era tudo encenação do grupo que conseguiu enganar direitinho o Programa (e eu também) se fingindo de morto.

Joe acaba se sacrificando para salvar o resto dos participantes, e como único sobrevivente,  fica na cidade enquanto os "corpos" dos outros participantes são retirados pelo Programa da cidade-fake. Dentro da Van os participantes acabam lutando com o motorista e sofrem um acidente, se espalhando por aí...(?!). Janet aparece na estrada, confusa e acaba desmaiando. Moira e Erika no Marrocos, sei lá. Outros dois no meio do mato...Enfim, para entender como funciona geografia na série, pergunte ao casal de jornalista que a cada cena aparece num lugar diferente do mundo...eu desisto. Mas houve morte sim, como não! Liam, o novo ex-gerente noturno teve a cabeça cozida de dentro para fora pelo campo de micro-ondas, quando tenta sair da cidade. NICE.

É difícil se livrar das garras do Programa. São muitos interesses em jogo, e uma vez dentro, dificilmente se consegue sair. Depois de ir parar no hospital, Janet é perseguida pelo Programa, assim como os outros participantes que fugiram. Com ajuda da mãe (que sabia do Programa), ela foge com a filha. Mas a liberdade dura pouco. Logo ela é recapturada, assim como os outros, e recolocados em outro cenário, desta vez, um navio em alto mar. É o level 2.
Joe, continua no level 1, que conta com um novo gerente noturno: Tori a patricinha que acabou se "alistando" no Programa e está viva da Silva (que saco). O jornalista pai da filha de Janet também é capturado (merecidamente) e integra o elenco do novo grupo, na cidade-fake. No fim, pode parecer besteira, mas eu me preocupei mais com a jornalista pressa naquele canil/campo de concentração de pessoas, junto com o pai da Tori, do que com o resto dos personagens. Sensacional. Quero um spin-off.

Quem quiser discutir os significados ocultos, mensagens nas entrelinhas ou mesmo as questões não respondidas, fique a vontade. Eu prefiro gastar minhas forças orando para que o navio que levou Janet & cia, nunca mais aporte por aqui.

*Referente aos episódios:
1x12: And Then There Was One
1x13: Shadows in the Cave

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