25 de julho de 2010

REVIEW: PERSONS UNKNOWN 1X06: THE TRUTH



Com SPOILERS para quem não assistiu ao episódio
Este post também está no Seriadores Anônimos


Sempre que o Gerente Noturno ou o maitre do Restaurante Chinês aparecem em Persons Unknown, eu me pergunto: por que ninguém dá na cara deles? Tá certo que eles já levaram, mas porque não continuam levando? Afinal, eles podem não saber de tudo, mas só pelo fato de trabalharem para os sequestradores, já mereciam umas porradas. Tinha que ser, bom dia, boa tarde, boa noite – e tapa na cara! Até eles falarem algo que ajude a esclarecer a situação ou que deixe ela insuportável, ao ponto de alguém (o sequestrador) intervir. Quem sabe assim acontece algo que quebre a monotonia na cidade e nos episódios da série.

Moira e o militar (tá, vou tentar lembrar que o nome dele é Graham) estão cada vez mais desconfiados que Joe trabalha para os sequestradores. Erika encontra Joe no elevador, quando ele voltava da sala de monitoramento e comenta com Janet que achou a atitude dele estranha, como se tivesse sido pego em flagrante. Janet diz pra Joe que acha que ele esconde algo. Ele manda que Janet lhe pergunte qualquer coisa. Quando ela pergunta que lugar é aquele, Joe sente fortes dores abdominais, e não consegue responder. Depois de ser carregado até o hotel, Joe entra no elevador e digita o código, mas Tom parece ter bloqueado seu acesso a sala de monitoramento. Tom vai ao quarto de Joe e diz que ele fez isso porque Joe quebrou o protocolo. Joe pergunta se ser envenenado é a represália por ter quebrado as regras e Tom diz que não sabe e lembra que não devem interferir no Programa. Enquanto Moira tenta achar um antídoto para Joe, Erika surpreende a todos dizendo que conhece a cura, mas antes de neutralizar o veneno com Vodka, interroga Joe que  em troca da cura, acaba confessando que faz parte do Programa.

Fora da cidade, o ex-marido de Janet e sua ex-chefe/ex-namorada/o-que-estou-fazendo-na-série-mesmo?, partem para Roma e acabam se juntando ao ex-namorado de Tori (eles deveriam era fundar uma ong de ex´s), que acha que a morte da loirinha é culpa do pai dela e blá, blá, blá…Cenas de ação que me fizeram pescar…sério, cochilei…

Erika, me incomoda um pouco. Ela “ginga” tanto em cena que eu fico tonto…ela é ex-presidiária ou rapper? Ou capoeirista? Kandyse McClure (a “Dee” de Battlestar Galactica) totalmente equivocada no papel e exagerando na malandragem – não convence, mas mesmo assim, não consigo deixar de gostar dela…

…e bem na melhor parte, quando Erika derrama o líquido inflamável na tubulação e tenta fazer cara de quem vai pôr fogo em Roma, o episódio acaba.

Eu queria que o Bill quebrasse mais que o quarto dele e uns vasos. Eu queria ver o hotel arder em chamas, o restaurante chinês destruído, o mercadinho saqueado. Portas arrombadas e vidros quebrados. A casinha da pracinha pichada (!). Eu queria anarquia e caos em Persons Unknown. Mas não foi dessa vez.

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